O Hospital Samaritano de São Paulo encerrou o ano passado com faturamento de R$ 305 milhões, o que representa uma alta de 28% quando comparado ao desempenho de 2010.
“O crescimento foi motivado pela maior demanda de procedimentos médicos e por causa da inauguração do novo prédio, que ocorreu em abril”, disse Luiz De Luca, novo superintendente corporativo do Samaritano, que assumiu o cargo em fevereiro.
Nos últimos cinco anos, De Luca era presidente do hospital Nove de Julho, do empresário Edson Bueno.
Para este ano, a meta do Samaritano é crescer 25% e atingir uma receita bruta de R$ 380 milhões. “É um percentual de crescimento conservador.
Pode ser um desempenho melhor porque em 2012 vamos contabilizar o desempenho do ano todo do centro cirúrgico e da área de medicina diagnóstica, que foram abertos em outubro”, explicou o executivo.
O centro cirúrgico conta com 10 salas para procedimentos de alta complexidade e a área de medicina diagnóstica tem capacidade para realizar 2 milhões de exames, anualmente, e atender cerca de 400 clientes por dia. “O centro cirúrgico pode ser ainda mais rentável.
Por exemplo, podemos criar um preço menor para procedimentos médicos realizados no domingo. A maior demanda acontece entre segunda e sexta e nos finais de semanas fica mais vazio”, disse.
Outra fonte de receita para o Samaritano neste ano são os novos leitos que ainda não foram abertos. Hoje, o hospital conta com 313 leitos, sendo que 270 estão em funcionamento.
O Samaritano investiu R$ 180 milhões para construção da nova torre com 19 andares, que fica anexa ao prédio antigo. Do investimento total, R$ 63 milhões vieram de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
No segundo semestre, o Samaritano inicia a modernização do prédio antigo, cujas obras devem durar cerca de dois anos.
Fonte: Valor
Colaboração: Corretor I. Santos
______________________________________________________________________