Não é a primeira vez que corretores recorrem ao Blog para lamentar a existência de equipe de venda própria nas operadoras e/ou administradoras.
Mais comedidos, os donos de corretora também não suportam a ideia e nos bastidores reforçam seu lobby.
Compreensível!
Cada um puxa a sardinha para a sua brasa.
Nesta segunda-feira (20), mais uma vez um corretor exortou o Blog e “exigiu” que provocássemos um debate a esse respeito.
Como eu não sou “brasa” e nem “sardinha”, vamos aos fatos.
De acordo com o inconformado corretor, algumas operadoras manteriam uma equipe interna altamente qualificada transformando-se assim em uma concorrente direta do Canal de Vendas.
Diante da exigência de provas, o corretor me enviou print de tela do site da operadora Hapvida/NDI no qual o navegante é conduzido para uma página onde seria atendido por um vendedor, supostamente, funcionário da casa.
“Mas este contato não pode ser transformado em uma indicação para os parceiros comerciais”? – indaguei.
Irredutível, o corretor lembrou que a Hapvida/NDI não é a única. “Todas as operadoras que trabalham com a plataforma Plenium têm equipe própria”, garantiu.
No entender deste missivista, este cenário não vai mudar, uma vez que manter equipes próprias é um direito da dona do produto. As corretoras têm a concessão dessas vendas.
Quem não lembra do gigante salão de vendas da Amil nos anos 1980 comandado pelo saudoso Sr. Alcides?
E as equipes próprias do extinto Blue Life na [rua] Sete de Abril?
Vale refletir!
3 comentários em “O dilema da venda própria nas operadoras”
“Quem não tem competência, abre concorrência.”
Disse Samuel Chifrus
Intermédica São Camilo, hoje GNDI tinha equipe de vendas CLT em uma casa na Av. Pompéia, chegando a ter + ou – 120 vendedores de pessoa física, comandada pelo Sr. Duílio um dos melhores gerentes do mercado, quem é da velha guarda sabe disso.
Abraços
Luis Antonio
A saudosa “Saúde Unicor” teve na Av Paulista um Salão com 400 vendedores!
Saudades!