Operadoras Alvo de Movimento

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Por: Carlos Alberto

Onze planos vão sofrer retaliação de médicos de 10 a 18 de outubro Os médicos de São Paulo decidiram paralisar o atendimento eletivo aos planos de saúde de 10 a 18 de outubro como protesto contra práticas abusivas das empresas e a defasagem inaceitável dos procedimentos médicos.

Reunidos na Associação Paulista de Medicina na noite de 17 de setembro as lideranças do movimento aprovaram a suspensão do atendimento ao grupo de operadoras que sequer aceitaram negociar com a classe médica ou não enviaram propostas concretas até o momento.

São elas: 1. Green Line 2. Intermédica 3. Itálica 4. Metrópole 5. Notredame 6. Prevent Sênior 7. Santa Amália 8. São Cristóvão 9. Seisa 10. Trasmontano 11. Universal. Um novo grupo será anunciado até a data da paralisação. “Estamos confiantes de que o diálogo estabelecido nos últimos meses com várias operadoras e seguradoras resultará em propostas consistentes. Caso contrário, se esses planos de saúde se omitirem ou deixarem de enviar valores e termos compatíveis com os pleitos da classe, serão incluídos neste segundo grupo-alvo”, explica o diretor adjunto de Defesa Profissional da APM, Marun David Cury.

De acordo com comunicado, a APM, o Cremesp, os Sindicatos dos Médicos, a Academia de Medicina de São Paulo e as Sociedades de Especialidade iniciam agora um grande trabalho de mobilização dos médicos no sentido de organizá-los para os protestos agendados.

Reivindicações: A pauta de reivindicações do movimento médico paulista inclui consulta a R$ 80, valores dos procedimentos atualizados conforme a CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) e inserção nos contratos de critério de reajuste a cada 12 meses.

Parecer da Abramge: Procurada pelo Saúde Web, a Abramge (Associação Brasileira de Medicina de Grupo) esclareceu que não faz parte de suas atribuições discutir remuneração a prestadores de serviços – sejam médicos, hospitais ou laboratórios. “É livre a negociação entre as partes sobre os serviços a serem prestados.

A remuneração é variável tanto sobre os valores acordados como também sobre quaisquer outras particularidades do relacionamento entre operadoras de planos de saúde e seus prestadores de serviços.

A Abramge, assim como outras entidades do setor, atua de modo institucional em grupos de trabalho e câmaras técnicas discutindo, inclusive, a remuneração de médicos e outros prestadores de serviços da Saúde Suplementar.

O movimento dos médicos é aceitável, desde que não prejudique o atendimento aos beneficiários dos planos de saúde”.

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Emmanuel Ramos de Castro
Amante da literatura, poesia, arte, música, filosofia, política, mitologia, filologia, astronomia e espiritualidade.

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