Plano odontológico é um produto inclusivo

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Segundo diretora da Dentalpar, proteção vem desbravando muitas regiões do Brasil e atrai cada vez mais outras classes sociais

Por Carol Rodrigues

“A necessidade de tratamento de algum serviço odontológico é quase uma constante entre todos. O que acontece é que muitas pessoas não imaginam o quão acessível um plano odontológico é”, comenta Paulina Liuzzi, diretora Operacional da Dentalpar.

Fundada em 1997, a Dentalpar sempre acreditou no desenvolvimento dos planos odontológicos no Brasil. “Nunca tivemos um olhar pessimista, embora o mercado de planos tenha mudado muito desde a criação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a participação de grandes grupos no setor. Acreditamos no crescimento deste setor”.

Atualmente, a operadora possui 70 mil vidas em seus produtos segmentados para pessoa física, pessoa jurídica e pequenas e médias empresas (PMEs). “O plano odontológico vem desbravando muitas regiões e atraindo cada vez mais outras classes sociais”, comenta Paulina.

Confira o bate-papo da executiva com o Portal do Sindiplanos.

Sindiplanos – O que é e qual é a função de um plano odontológico?

Paulina Liuzzi – O plano odontológico, como o próprio nome diz, é a contratualização de uma cobertura odontológica por um valor mensal e sua função é garantir o atendimento dentro da cobertura contratada por um valor mensal fixo, para que não haja surpresas. O plano odontológico também é uma forma de inserção social, dando acesso a um atendimento odontológico a uma população de menor poder aquisitivo e carente desse benefício.

Sindiplanos – Há uma idade ou fase ideal para a pessoa contratar a proteção?

Paulina – Os cuidados com os dentes devem começar já na barriga da mãe. Assim a contratação e o acompanhamento em todas as fases da dentição de uma pessoa são muito importantes e devem começar o mais cedo possível.

Sindiplanos – Os tratamentos cobertos são preventivos ou corretivos?

Paulina – Sendo contratado desde o início da formação da dentição a possibilidade de ser um tratamento preventivo é maior e ideal. Para as pessoas que tiveram acesso tardio aos tratamentos odontológicos, na maioria das vezes, são tratamentos corretivos.

Sindiplanos – Por que é vantajoso para a pessoa contratar um plano odontológico em vez de pagar os tratamentos esporádicos?

Paulina – Primeiro porque a atenção preventiva à saúde bucal deve ser contínua e quanto mais cedo melhor. Segundo porque gasta-se muito menos para prevenir do que para consertar e isso serve para tudo na vida e terceiro porque comparativamente os valores dos tratamentos particulares são muito mais altos do que um plano odontológico.

Sindiplanos – Há carência para começar a usar o plano? Em média, qual é o período?

Paulina – As carências dependem do modelo de contrato e de qual cobertura se está contratando. Os contratos de pessoa jurídica não têm carência alguma. Os contratos de PMEs possuem carências em média de 180 dias para a cobertura de prótese e sem carência para os demais procedimentos para contratos com menos de 30 vidas. Para pessoa física são 24 horas para urgências, 30 dias para consultas, radiografias e prevenção, 60 dias para dentística e cirurgias, 90 dias para periodontia, endodontia e ortodontia e 180 para próteses.

Sindiplanos – Com quem o cliente pode contratar o plano odontológico?

Paulina – A contratação de um plano odontológico pode ser feita através dos corretores especializados em planos de saúde e odontológicos.

Sindiplanos – Como um beneficiário deve proceder, caso o prestador de serviço queira fazer alguma cobrança por fora do plano?

Paulina – Antes de mais nada ele deve entrar em contato com a operadora para saber se o que está sendo oferecido não está coberto pela cobertura do plano dele. Se estiver coberto, ele não deve pagar nada nem a título de complemento, ou para agilizar alguma coisa e deve reportar à operadora para ela orientar o profissional a não cobrar.

Sindiplanos – O rol básico da ANS atende 80% da demanda ou não?

Paulina – O rol básico da ANS é bastante amplo, com cobertura para quase todos os tipos de tratamentos e condição bucal.

Sindiplanos – De forma geral, o que os planos não cobrem?

Paulina – Os planos odontológicos cobrem a Emergência Odontológica, Prevenção, Radiografias, Dentística, Odontopediatria, Cirurgia, Periodontia, Endodontia, Ortodontia e alguns procedimentos de Prótese Dentária. Fica de fora da cobertura tratamentos estéticos mais elaborados e implantes dentários para quem não tem mais a raiz do dente preservada.

Sindiplanos – Quais são os principais motivos para o empresário brasileiro oferecer o benefício aos seus colaboradores?

Paulina – São muitas as vantagens, mas, sobretudo, a valorização da sua mão de obra. Este detalhe é muito importante quando você tem colaboradores treinados, de boa qualidade e não se quer perder para a concorrência. Trata-se de um dos benefícios mais utilizados por todos, com baixo valor e que recupera a saúde, a autoestima e muitas vezes projeta o colaborador na sua carreira.

Sindiplanos – Por que o brasileiro ainda contrata pouco a proteção odontológica?

Paulina – A necessidade de tratamento de algum serviço odontológico é quase uma constante entre todos. O que acontece é que muitas pessoas não imaginam o quão acessível um plano odontológico é. Além disso, o Brasil é um país muito grande com realidades muito diferentes nas diversas regiões do nosso território, implicando nisso a oferta de profissionais também, que algumas partes do país ela é menor.

Sindiplanos – Hoje, quais são os atendimentos mais buscados pelos beneficiários?

Paulina – Todo mundo tem uma limpeza para fazer, mas as pessoas à medida que vão adquirindo condições financeiras vão querendo mais os tratamentos de correção estética como ortodontia, clareamento etc.

Sindiplanos – Como você vê o cenário do setor de planos odontológicos?

Paulina – Diferente da assistência médica que não está crescendo já há alguns anos, o plano odontológico vem desbravando muitas regiões e atrai cada vez mais outras classes sociais. O universo do plano odontológico tem muito espaço para crescer.

Sindiplanos – O check-up odontológico precisa ser feito com o mesmo rigor do plano médico? Por quê?

Paulina – Sem dúvida, a saúde começa pela boca. São inúmeras as doenças e seu desdobramentos provenientes da falta de saúde bucal. E para se ter uma boa alimentação é preciso ter condições para ingerir.

Sindiplanos – Há um período mínimo de permanência em um plano?

Paulina – Os contratos têm pequenas variações de duração, mas em média são de 12 meses.

Sindiplanos – Os planos podem ser cancelados facilmente?

Paulina – Os planos podem ser cancelados a qualquer momento, mesmo o contrato tendo uma duração mínima. O que não quer dizer que não haja uma obrigação das partes com relação a isso.

Sindiplanos – Na sua opinião, qual é a principal vantagem em contratar um plano odontológico?

Paulina – A garantia de uma estrutura que ampara, assiste e orienta o paciente em todas as suas necessidades, garantido não apenas as coberturas contratuais, mas também a qualidade do serviço prestado e um suporte quanto ao seu tratamento a qualquer momento.

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Emmanuel Ramos de Castro
Amante da literatura, poesia, arte, música, filosofia, política, mitologia, filologia, astronomia e espiritualidade.

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