Adesões ao tipo coletivo empresarial representam 70% do total de vínculos, aponta análise do IESS
Por IESS
SÃO PAULO – As aquisições de planos de saúde médico-hospitalares, terceiro maior desejo do brasileiro, de acordo com pesquisa Vox Populi, encomendada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), atingiram, em maio deste ano, o maior patamar – 50,7 milhões de beneficiários – desde quando começaram a ser mensuradas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em 2000. Antes disso, a maior marca havia sido registrada em dezembro de 2014 (50,5 milhões).
As informações, da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 83, desenvolvida pelo IESS, revelam que houve crescimento de 2,4% no número de contratos, quando comparado com maio de 2022, totalizando 1,2 milhão de novos vínculos no período.
De acordo com o estudo, a alta em adesões foi puxada, especialmente, por planos de tipo coletivo empresarial. Em um ano, houve acréscimo de 1,4 milhão de contratos na modalidade (alta de 4%) – eram 32,1 milhões em maio de 2022, e saltou para 35,5 milhões, no mesmo mês deste ano.
Para José Cechin, superintendente executivo do IESS, a marca histórica de novas adesões se justifica por conta do peso dos planos coletivos empresariais, que estão diretamente interligados à oferta de empregos geradas no País. “Esse tipo de plano tem grande importância, pois representa 70% do total geral de beneficiários, uma tendência que tem sido constante nos últimos meses. Além de manter o segmento aquecido, temos mais pessoas contando com o benefício”, afirma.
Mercado de trabalho aquecido
Vale destacar que o plano coletivo empresarial tende a acompanhar o número de trabalhadores formais com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No período analisado, entre maio de 20221 e 2023, o estoque de empregos formais subiu de 41,5 para 43,3 milhões, respectivamente, um saldo de 1,7 milhão (crescimento e 4,3%).
Clique aqui para ver a NAB 83 na íntegra.
1 comentário em “Planos de saúde somam 50,7 milhões de beneficiários no País, maior marca desde o início da série histórica”
Só não está maior porque a população não tem condições de pagar pelo plano, pois povo ou como ou paga o plano !