Por FenaSaúde
SÃO PAULO – Em outubro de 2022, o número de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos alcançou a marca de 30,7 milhões. De acordo com os dados apresentados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), houve um acréscimo de aproximadamente 2,2 milhões de beneficiários em relação a outubro de 2021 e de 181,1 mil se comparados a setembro de 2022.
Em análise feita pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) com base nas informações divulgadas, 25 unidades federativas e o Distrito Federal registraram crescimento no comparativo anual. Apenas o Amapá apresentou redução de 4,3% no número de beneficiários em relação a outubro de 2021. Em compensação, estados como São Paulo (7,6%), Minas Gerais (9,0%) e Rio de Janeiro (4,8%) puxaram o crescimento dos números absolutos. O destaque fica também para o crescimento percentual nos estados do Piauí (18,3%), Rio Grande do Norte (19,6%) e Mato Grosso do Sul (13,2%).
Em relação aos beneficiários de planos médico-hospitalares, em outubro de 2022 o país atingiu a marca de, aproximadamente, 50,2 milhões. Houve crescimento de cerca de 1,64 milhão de beneficiários nos planos médico-hospitalares, em comparação a outubro de 2021, o equivalente a 3,4% de aumento. No comparativo entre outubro e setembro de 2022, o crescimento foi de 72,8 mil usuários.
No âmbito nacional, o número de beneficiários de planos médico-hospitalares em outubro de 2022 atingiu a marca de, aproximadamente, 50,2 milhões. Houve crescimento de cerca de 1,64 milhão de beneficiários nos planos médico-hospitalares, em comparação a outubro de 2021, o equivalente a 3,4% de aumento. No comparativo entre outubro e setembro de 2022, o crescimento foi de 72,8 mil usuários.
Os planos coletivos, responsáveis por 82% do total de planos médico-hospitalares contratados, se dividem entre os empresariais – que, em geral, são oferecidos pelas empresas a seus colaboradores – e os de adesão, pelos quais associações de classe reúnem e ofertam planos a seus associados. Na análise da Federação, o resultado reflete em parte a redução da taxa de desemprego no 3° trimestre de 2022, de 12,1% para 8,3% na comparação com o mesmo trimestre de 2021, sendo a menor para o período desde 2014 (6,7%), conforme aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada em novembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A entidade analisa que os números reforçam, também, o interesse do brasileiro pelo plano de saúde, movimento catalisado pela pandemia e que continua posteriormente ao período mais crítico. Pesquisa realizada no final de 2021, encomendada pela FenaSaúde ao Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), aponta que o plano de saúde está entre os três principais itens de desejo do brasileiro, atrás da compra da casa própria e realização de investimentos financeiros. Os resultados da pesquisa indicam que o acesso seguro à saúde é o que 39% dos entrevistados buscam ao contratar planos, em seguida, vem a rapidez no atendimento (24%), seguido pela tranquilidade em contar com a assistência privada (13%).
Com 25% da população coberta por planos médicos, a Federação aponta que ainda há espaço para o setor crescer. ” A principal missão dos planos de saúde é ampliar o acesso à saúde no país, com sustentabilidade e segurança. Para isso, uma série de mudanças são necessárias, como a modernização do marco regulatório do setor e o controle de custos em saúde, que recai sobre as mensalidades e acaba dificultando o acesso de parte da população aos planos”, explica Vera Valente, diretora-executiva da FenaSaúde.