Nova fase da operação Descarte mira esquema com corretora de seguros
Fonte: Poder360
Agentes da Polícia Federal e da Receita Federal realizam nesta 5ª feira (26.nov.2020) a 13ª fase da operação Descarte. Os órgãos investigam crimes de sonegação fiscal, corrupção ativa e passiva, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e associação criminosa.
Estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão. As ações ocorrem nos municípios de São Paulo (SP), Brasília (DF), Cotia (SP) e Rio de Janeiro (RJ).
Segundo os investigadores, entre os alvos estão diretores e o CEO de uma corretora de seguros –cujo nome não foi divulgado até o momento. Eles são suspeitos de lavagem de dinheiro em 1 esquema que envolve empresas de fachada de Alberto Youssef e Adir Assad, 1 escritório de advocacia, uma empresa de lixo e doleiros.
A nova fase foi batizada de Canal Seguro, em referência à área de atuação da corretora: a venda de seguros.
Os investigados também são suspeitos de fraudar em R$ 7 milhões a instituição que dirigiam com a contratação superfaturada de uma empresa de TI (tecnologia da informação).
A corretora alvo da Canal Seguro é investigada por ter contratado a organização criminosa descoberta na 1ª fase da operação Descarte para supostamente prestar serviços jurídicos que não foram realizados. O valor pago era então devolvido, em espécie, pelos integrantes da organização criminosa.
Também teriam participado do esquema, segundo a Receita, 1 lobista de Brasília e o presidente da corretora de seguros.
Ao fiscalizar a corretora, a Receita identificou operações superfaturadas, com a passagem dos recursos por várias camadas até chegar a pessoas físicas e jurídicas relacionadas aos dirigentes da empresa.