Raphael Garcia, cofundador e CRO da cuidar.me, explica que quem mais ganha com essa aproximação é o beneficiário, que passa a contar com serviços e atendimentos de qualidade
Por Cuidar.me | Renato Caliman
SÃO PAULO – O Brasil tem mais de 49 milhões de pessoas vinculadas a algum tipo de convênio médico. Esse dado, divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no começo do ano, reforça o interesse dos brasileiros pelo acesso à saúde suplementar. Esse movimento é reflexo de um novo perfil das famílias brasileiras: com a pandemia, as pessoas mudaram suas prioridades e a saúde passou a ser ainda mais fundamental.
O plano de saúde está entre um dos três maiores desejos do brasileiro, ficando atrás apenas da casa própria e da educação. Além de estabilidade e conforto, ter a quem recorrer quando houver um problema de saúde também ganhou muito mais importância
Diante desse cenário, a parceria de algumas operadoras com as corretoras de seguros se intensificou, mostrando uma alternativa eficaz também para o beneficiário. Isso porque muitos corretores migraram para esse segmento após observarem o aumento da demanda por planos de saúde e a possibilidade de trabalhar com propostas online. Nesse contexto, os profissionais assumiram um papel de protagonismo tornando-se um aliado importantíssimo para as operadoras.
Mais do que atuar na etapa de atração do cliente, os corretores foram – e continuam sendo – essenciais pelo fato de serem extremamente capacitados para auxiliar cada pessoa a encontrar o plano mais adequado, por simplificar o entendimento do produto, além de negociar as melhores condições possíveis para os envolvidos. Por acompanhar também todo o processo de venda, o corretor ajuda a esclarecer os detalhes em relação a utilização do plano contratado, além de orientar sobre questões como alterações cadastrais e pagamentos.
Ao atuar como intermediador entre a operadora e o cliente, o corretor passou a ser um facilitador de extrema importância na conversa entre operadora e usuário final, sobretudo durante o período pandêmico de atendimento virtual. Sendo assim, é possível dizer que a relação entre o corretor e operadora de seguros se estreitou ao ponto de ser uma parceria essencial não só para todos os envolvidos, mas também para os clientes.
Hoje, enquanto as operadoras passam a contar com parceiros encarregados de simplificar os processos de vendas, estes atuam com uma boa estrutura de backoffice, tornando a prospecção de novos clientes algo mais facilitado. Além disso, sabendo da importância de contar com um profissional capacitado ao seu lado, algumas operadoras também oferecem suporte aos corretores em diferentes frentes, como, por exemplo, treinamentos, serviços de concierge, orientação, além de ferramentas de divulgação de produtos.
Em contrapartida, todo esse alicerce garante que o corretor esteja apto a realizar o seu trabalho de forma mais assertiva e alinhada às necessidades dos clientes. Tudo isso faz com que não só o número de vendas cresça, mas também gere a fidelização desse usuário, ocasionando na manutenção e expansão na carteira de beneficiários das operadoras.
Dessa forma, é possível dizer que esse tipo de parceria é baseada numa via de mão dupla, já que, enquanto as operadoras contam com uma forma simplificada para a venda dos produtos, os corretores garantem um serviço atrativo e um amparo significativo no momento de negociar com o cliente final. Porém, quem mais ganha com essa aproximação é mesmo o usuário, que passa a contar com um serviço e um atendimento de qualidade.
*Raphael Garcia é cofundador e CRO da cuidar.me, healthtech que tem como objetivo democratizar o acesso à saúde de qualidade aos brasileiros. Com o propósito de ser a operadora de planos de saúde do futuro, a marca vem revolucionando o segmento ao unir a qualidade da cobertura dos principais grupos hospitalares de São Paulo com a praticidade de um app 100% digital.