Por Bete Koike | Valor
O prejuízo da Amil triplicou de R$ 107 milhões para R$ 318,2 milhões no ano passado.
O resultado negativo foi devido a uma combinação de fatores como um aumento de 46% nas despesas de ativos adquiridos em 2016 que somaram R$ 2,4 bilhões. No ano passado, a Amil fechou a aquisição de ativos como, por exemplo, o Hospital Samaritano, em São Paulo, e a rede de clínicas oftamológicas Lotten Eyes, do médico Cláudio Lottenberg que, desde dezembro, é o presidente UnitedHealth Brasil, dona da Amil.
Além disso, os custos cresceram numa proporção superior à receita. O faturamento do grupo, incluindo as receitas provenientes de planos de saúde, hospitais e clínicas aumentou 20% para R$ 20,5 bilhões. Já os custos médicos cresceram 24% no mesmo período. Considerando somente os planos de saúde e dental, os custos médicos atingiram R$ 14,1 bilhões, alta de 20% entre 2015 e 2016.
Segundo a companhia, no ano passado, foram investidos R$ 2,8 bilhões em aquisições e expansão orgânica. Os recursos vieram da controladora, UnitedHealth Group, que fez um aporte de R$ 3,2 bilhões.