Em 2021, a healthtech – corretora de benefícios de saúde – conseguiu poupar amais de R$ 12 milhões para os seus clientes
Por Pipo Saúde | Bianca Talarini Tresca
SÃO PAULO – Há quase três anos no mercado, a healthtech Pipo Saúde coleciona cases em que consegue mostrar como uma das maiores despesas de uma empresa pode ser reavaliada com um bom direcionamento na relação com os benefícios de saúde. Afinal, eles representam o segundo maior gasto de uma empresa – ficam atrás apenas da folha de pagamento. A empresa atua como uma parceira estratégica do RH na contratação e gestão de planos de saúde empresariais. Em 2021, conseguiu uma economia de mais de R$ 12 milhões para os seus clientes.
E o cenário não poderia ser mais adequado para um olhar mais cuidadoso com este gasto: depois de uma deflação em 2021, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou um reajuste histórico que pode chegar a 15,5% no valor dos planos de saúde individuais. É o maior percentual de reajuste já aprovado pela agência.
“Para os planos empresariais, conseguimos fazer análises por cliente, para trazer os preços para a realidade de sinistralidade individual e não do mercado, e assim evitar um aumento que não faz sentido para aquela empresa”, comenta Thiago Torres, cofundador e Vice-presidente de Clientes da Pipo Saúde.
Um dos clientes da Pipo Saúde é a startup de alinhadores dentários SouSmile. Depois de uma análise completa do uso do plano de saúde, com a intenção de mapear informações cruciais para a negociação, a Pipo conseguiu guiar para uma mudança estratégica, com retorno eficaz para a empresa e seus colaboradores.
Outra startup que conseguiu sentir no caixa essa economia é a plataforma de Social Commerce, Facily. O cliente pretendia passar por uma troca de operadora. Após o estudo da Pipo, foi negociado um reajuste e uma economia significativa sem a necessidade de alterar o benefício ou a operadora. “O contrato ficou extremamente competitivo e estamos muito satisfeitos com todo trabalho realizado”, segundo Mariana Adensohn, CHRO da Facily.
Já para a empresa de marketing de conteúdo Rock Content, depois de um trabalho de análise de dados de utilização do plano e trazendo o time médico da corretora para a negociação com a operadora, a Pipo conseguiu evitar um custo de 218 mil no reajuste do plano de saúde.
“Um dos grandes diferenciais da nossa empresa é poder mapear e entender a fundo as necessidades para desenhar junto ao RH o pacote de benefícios com o melhor custo-benefício para a empresa e para o funcionário”, comenta Thiago Torres. “Trabalhamos para ajudar a resolver as dores das empresas e o aumento anual no preço é apenas uma das demandas a serem analisadas por esse time”, complementa. Além da economia, com acesso aos dados de saúde, a startup pode oferecer insights que além de controlar custos, podem ajudar a promover programas e ações de saúde. Outro diferencial fica por conta do acompanhamento individualizado dos colaboradores. “Temos uma equipe de saúde dedicada aos colaboradores dos clientes, seja para orientações médicas ou para esclarecer reembolsos”, explica o VP.
Fundada em 2019 pelos economistas Manoela Mitchell e Thiago Torres, junto ao desenvolvedor e ex-Nubank Vinicius Correa, a Pipo Saúde é uma corretora de gestão de benefícios de saúde para empresas. Em julho de 2021 recebeu um aporte de R$ 100 milhões, o que até aquela data representava o maior investimento recebido por uma startup do setor em uma rodada série A no Brasil. No último ano, aumentou a receita em 700%, duplicou a quantidade de clientes atendidos para 140 e triplicou o número de colaboradores para mais de 250, além de ultrapassar 25 mil vidas cobertas sob sua gestão e movimentar mais de R$ 130 milhões em benefícios.
Para 2022, a projeção é aumentar a receita em pelo menos 300%. Em um mercado de quase 50 milhões de usuários de planos de saúde, espaço para crescer não falta.
