Não bastaram os R$ 2 bilhões somados aos R$ 11 bi de passivo “desembolsados” pelo empresário José Seripieri Júnior, para que a Amil fosse parar em suas mãos.
Após um longo período de disputas, propostas, negociações e, finalmente, a compra, foi necessário ainda que o negócio passasse pelo crivo de duas importantes instituições que poderiam jogar uma pá de cal nos planos do filho de dona Márcia.
Improvável(!)
Ontem, terça-feira (16), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) deu o sinal verde para o negócio seguir.
Hoje, quarta-feira (17), foi a vez de a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), autorizar a transferência do controle da Amil ao corretor que começou sua história no mercado, administrando o plano de saúde da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP), no 9º andar de um antigo prédio, na Av. Ipiranga, no centro de São Paulo.
Consolidada a sua trajetória de sucesso, e tendo vencido enormes desafios, Júnior assume agora o controle da Amil, que possui uma carteira com mais de 5 milhões de usuários de planos de saúde e dental, 30 hospitais, centros médicos e um faturamento anual de R$ 27 bilhões.
A Amil, que teve origem na Casa de Saúde São José, em Duque de Caxias (RJ), já vinha em um acelerado processo de revitalização de sua carteira.
O time comercial da Amil, liderado por Carolina Lorenzatto, Cláudia Rizzo e Raul Nechar, fecharam o ano de 2023 com uma surpreendente produção de 500 mil vidas.
Alguém duvida que, nas mãos do Júnior, a Amil está fadada a um estrondoso sucesso?
Quem viver verá!
5 comentários em “God Bye, UnitedHealth Group!”
Quem viver verá, Blog. E eu não tenho dúvida que a Amil vai decolar. Já estava, né
A Amil já vinha mesmo se recuperando, o Blog tem razão. Foi em boa hora que essa venda foi feita. O Junior não é bobo. A gigante acordou. Parabéns Blog do Corretor.
Parabéns, amei o texto.
Pequeno, mas rico em informações.
Também estou otimista com essa venda, que não podia estar em melhores mãos.
Quero ver qual vai ser a primeira campanha da era Junior.
Apesar do crescimento que teve a Amil está praticamente fora do mercado e vem perdendo clientes expressivos nas negociações dos contratos PJ ! O Junior vai ter muito trabalho para recolocar a Amil devolta as pastas dos Corretores, pois os produtos de hoje não são competitivos ! A Linha Regional Amil Fácil, foi tão expremida que está quase morta e a Linha Nacional não tem preço para competir no mercado ! Será preciso ajustar todos os produtos para que possamos voltar a vender !!