BTG pretende vender 25% da Rede D”oro ao Carlyle

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Se concretizada, a operação será a primeira compra de participação acionária por estrangeiros em hospitais
 

. O BTG Pactual está perto de fechar a venda de uma participação de 25% na Rede D'Or para o fundo de private equity Carlyle, apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. De acordo com as fontes, a rede, maior operadora independente do Brasil, com mais de 20 hospitais, teria sido avaliada em R$ 18 bilhões. A operação se tornou possível em função de uma nova lei publicada em janeiro deste ano.

A Lei 13.097 passou a permitir a entrada de capital estrangeiro em hospitais, algo que era proibido até então. Fundos de private equity já tinham grande interesse no setor e vinham consultando assessores no Brasil, contam advogados. "Fundos e investidores estratégicos no exterior já vinham acompanhando a discussão muito de perto, há clientes muito interessados no setor de hospitais de modo geral", comentou em entrevista ao Broadcast Arthur Bardawil Penteado, sócio do Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados na área de fusões e aquisições. Segundo fontes, outros fundos ainda estariam avaliando a participação no negócio. IPO A expectativa no mercado é de que novas aquisições no setor possam acontecer este ano.

A mudança na lei abre espaço ainda para que companhias de assistência a saúde abram capital na Bolsa no futuro. A operação da Rede D'or, se concretizada, será a primeira compra de participação acionária por estrangeiros em hospitais. A companhia foi pioneira no processo de consolidação do setor, que ainda é altamente pulverizado. O espaço para consolidação e profissionalização da gestão em hospitais no Brasil é visto como uma oportunidade pelos fundos de private equity. Antes da Rede D'or, o grupo americano United Health chamou atenção do segmento ao comprar a Amil.

O impedimento da lei neste caso foi driblado porque a Amil é uma operadora de saúde que detém hospitais, mas a participação de capital estrangeiro em operadoras já era permitida. Debêntures O investimento do BTG Pactual na rede de saúde começou em 2010, com a aquisição de debêntures conversíveis por valor não revelado na época. Os recursos foram destinados à expansão do grupo, incluindo a compra da rede de hospitais São Luiz, ainda em 2010. Procurada, a Rede D'Or informou que não vai se pronunciar sobre o assunto. O BTG Pactual disse que não comentaria e o Carlyle não respondeu.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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Emmanuel Ramos de Castro
Amante da literatura, poesia, arte, música, filosofia, política, mitologia, filologia, astronomia e espiritualidade.

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