…Viver Não é Preciso”
“Quero para mim o espírito [d]esta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:
Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.
Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.
Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.
É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça”.
Fernando Pessoa
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“Navigare necesse; vivere non est necesse” – latim, frase de Pompeu, general romano, 106-48 aC., dita aos marinheiros, amedrontados, que recusavam viajar durante a guerra, cf. Plutarco, in Vida de Pompeu]
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NOSSO COMENTÁRIO
Quando a gente descobre a poesia, descobre também que nela é possível encontrar todas as respostas para todas as perguntas.
Além, obviamente, do lirismo, que soa como música aos ouvidos sensíveis.
Esperamos que a nossa sensibilidade seja capaz de entender e aceitar aquilo que não pode ser modificado.
Mas não percamos, por outro lado, a força e a coragem de lutar por aquilo que queremos e merecemos.
Sem olhar para os lados e muito menos para trás; afinal, aprendemos que os poucos amigos que nos apóiam na queda, são muito mais fortes do que os muitos que nos empurram.
Nossa intensão é melhorar o nosso trabalho e melhorar qualquer um que esteja ao nosso lado.
Para tanto, precisamos e vamos mudar.
E para mudar precisamos da sua orientação, que pode e deve ser da forma mais democrática que existe: com a sua participação. Com o seu voto.
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