Taxa de natalidade é menor em São Paulo durante a pandemia

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Na capital, número de nascimentos do primeiro trimestre deste ano é 10% menor do que no mesmo período de 2020

Após um ano de pandemia, os cuidados com a saúde durante a gravidez somados às precauções para prevenção da Covid-19, além de fatores sociais e econômicos importantes, como desemprego e a distância física da rede de apoio, levam os brasileiros a adiarem a decisão de ter filhos. Na capital paulista, por exemplo, houve queda de 10% na taxa de natalidade nos primeiros três meses de 2021 em comparação com o mesmo período de 20201, e o Estado de São Paulo também teve diminuição de 5%. 

Os dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais também mostram que no Brasil, em março deste ano, foram 13 nascimentos para cada 10 óbitos, enquanto, no ano passado, a relação era de 22 para 10. Ainda, alguns estados brasileiros, como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Goiás, começaram a indicar menor número de nascimentos em abril de 2021 do que de óbitos.

Já entre as mulheres que engravidaram durante a pandemia, há um ponto em comum de atenção para elas, seus familiares e a equipe de saúde: o bem-estar mental. Estudo recente publicado pelo The Lancet, que analisou 2.455 gestantes, aponta que as grávidas apresentaram mais sintomas de ansiedade e depressão nos primeiros meses da crise sanitária global do que na comparação com o mesmo período pré-pandemia. Entre as principais causas apontadas para este aumento estão os impactos financeiros na família e os desafios em equilibrar o trabalho em casa e o cuidado com os filhos. 

Além do fator emocional, as gestantes fazem parte do grupo de risco, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), porque podem ter casos mais severos da doença, devido às mudanças fisiológicas ocorridas durante a gestação, que as deixam mais vulneráveis a infecções em geral. “Com todos estes fatores, o atual período trouxe preocupações extras às gestantes, que, geralmente, já têm dúvidas sobre parto, amamentação e cuidados com o recém-nascido”, afirma a GuiaQ Materno Infantil Renata Gama, enfermeira obstetra, responsável pelo cuidado atencioso com as grávidas clientes do Qsaúde.

De acordo com a enfermeira, outros reflexos do atual momento no emocional das gestantes envolvem o medo com relação à transmissão do vírus para o bebê, se poderão ter companhia durante o parto, as possibilidades de ir ou não às consultas de pré-natal, como será a amamentação, entre outros. “No Qsaúde, temos o compromisso de acompanhar toda a jornada de saúde dos nossos clientes, por meio das GuiasQ de saúde e dos médicos de família da Clínica Einstein. Com as gestantes, não poderia ser diferente e intensificamos nosso contato para instruir e tranquilizar durante esse momento”, diz Renata.

No Qsaúde, os médicos de família da Clínica Einstein acompanham todas as clientes gestantes, juntamente do GuiaQ – profissional de enfermagem de referência, especializado em saúde materno infantil – do planejamento da gravidez até após o nascimento, cuidando das mães e bebês em todo o percurso dentro do plano. 

A rede credenciada da operadora tem algumas das melhores maternidades de São Paulo, como Santa Joana, Pro Matre e Santa Maria, que garantem conforto e segurança no momento do parto.

“O mais importante é que as grávidas mantenham o acompanhamento adequado de saúde, da concepção ao nascimento, de acordo com as orientações do médico. Então, não devem deixar de ir à nenhuma consulta de pré-natal ou de realizar os exames solicitados. Porém, se a gestante apresentar sintomas de gripe ou resfriado, deve comunicar a equipe de saúde, para que a consulta ou exame sejam reagendados. Além da certificação da saúde da mãe e do bebê, garantimos que se sintam acolhidas e que tenham suas dúvidas e preocupações sanadas”, afirma Renata Gama. 

A OMS afirma que não há evidências sobre a possibilidade de o vírus passar da mãe para a criança no útero ou, então, pelo leite materno. E recomenda que a amamentação seja mantida.

Abaixo, algumas dicas de prevenção e cuidado que podem ajudar a minimizar estados de ansiedade e estresse em gestantes:

– Falar com alguém próximo sobre sentimentos e preocupações; 
– Buscar fontes confiáveis para informações, mas sem exageros;
– Concentrar no momento presente, evitando preocupações futuras que não são controláveis;
– Procurar atividades simples para lazer;
– Caso os sintomas de depressão e ansiedade sejam mais duradouros e intensos, comprometendo as funções diárias, recomenda-se a busca de um profissional de saúde.

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Emmanuel Ramos de Castro
Amante da literatura, poesia, arte, música, filosofia, política, mitologia, filologia, astronomia e espiritualidade.

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