As cinco maiores dificuldades enfrentadas pelo setor de seguros no processo de transformação digital

Moderador

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Por Michel Rozenberg, Pre Sales Manager Latam da eBaoTech

No meu último artigo, por pura curiosidade, apresentei os resultados de uma pergunta simples que fiz ao ChatGPT sobre “quais os tópicos mais em alta sobre tecnologia no mercado de seguros”. A ferramenta de Inteligência Artificial destacou seis deles (Insurtech, Inteligência Artificial, Blockchain, Telemática, Transformação Digital e Segurança Cibernética).

Gostei tanto da brincadeira que resolvi repetir a fórmula e perguntar para a Inteligência Artificial sobre “quais são as maiores dificuldades enfrentadas pela indústria de seguros no processo de transformação digital hoje?” A ferramenta destacou cinco desafios que gostaria de compartilhar para saber se você, leitor, concorda: 

Dados: A indústria de seguros gera uma quantidade significativa de dados, mas muitas seguradoras ainda lutam para coletar, gerenciar e analisá-los de forma eficiente. A falta de infraestrutura adequada e sistemas de TI obsoletos podem dificultar a coleta e a análise desses dados, impedindo que as seguradoras obtenham insights valiosos para tomar decisões de negócios informadas.

Competição: A transformação digital está tornando o mercado de seguros cada vez mais competitivo, com novas empresas entrantes e seguradoras tradicionais lutando para acompanhar as inovações. Isso pode levar as companhias de seguros a ter que investir em novas tecnologias e estratégias de negócios para se manterem competitivas.

Segurança cibernética: A indústria de seguros lida com uma grande quantidade de dados sensíveis e pessoais dos clientes, o que a torna um alvo atraente para hackers e outros criminosos cibernéticos. As seguradoras precisam garantir que seus sistemas e dados estejam seguros contra ameaças cibernéticas, o que pode exigir investimentos significativos em tecnologia e treinamento.

Mudança de cultura: A transformação digital exige que as seguradoras sejam mais ágeis e flexíveis em sua abordagem nos negócios, o que demanda uma mudança significativa na cultura organizacional. As seguradoras precisam garantir que seus funcionários tenham as habilidades e a mentalidade certas para se adaptar a uma cultura de inovação e experimentação.

Experiência do cliente: A transformação digital está mudando as expectativas dos clientes em relação às suas experiências (de atendimento, acesso, compra…). Assim, as seguradoras precisam se adaptar nesse sentido, o que pode exigir investimentos em tecnologias como chatbots, inteligência artificial e análise de dados para fornecer experiências personalizadas para seus clientes. 

Mais uma vez me vejo obrigado a concordar de maneira geral com a máquina, mas com algumas ressalvas…

Dados: Além dos pontos levantados, eu apontaria que existe um trabalho a ser feito para se adequar à LGPD ou outras normas relacionadas com proteção à dados sensíveis de seus clientes. Esse processo pode ser moroso, dependendo da infraestrutura de sistemas e dados e das tecnologias empregadas em cada companhia;

Competição: Concordo, porém, as seguradoras globais, em especial, podem se espelhar em soluções tecnológicas que são utilizadas em mercados mais avançados (como o asiático) e adaptá-las a realidade local, tendo como ponto de partida a experiência já feita em outros países;

Segurança Cibernética: Aqui acrescentaria que sistemas arquitetados desde o início para funcionar na nuvem com tecnologias e infraestrutura projetadas para este modelo, oferecem mais segurança hoje em dia que sistemas que rodam no modelo on-premisses;

Mudança de Cultura: As empresas que não mudarem suas culturas podem ficar para trás em termos de inovação e ainda perder talentos importantes para novas empresas mais ágeis e abertas à experimentação de soluções, que acabam gerando mais valor e uma experiência mais atraente ao cliente;

Experiência do Cliente: Mais do que oferecer experiências personalizadas ao cliente, podem abrir novos caminhos, canais e jornadas de venda que, em pouco tempo, se tornarão padrão, como já vemos acontecer em outros mercados.

Em resumo, eu acho que a IA fez uma pesquisa que aponta na direção certa, mas algumas questões ficaram um pouco genéricas. Claro que poderíamos pedir para que ela detalhasse mais esses pontos, mas isso podemos deixar para um próximo artigo!

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Emmanuel Ramos de Castro
Amante da literatura, poesia, arte, música, filosofia, política, mitologia, filologia, astronomia e espiritualidade.

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