Mulher, Mãe, Corretora…

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Sexo Frágil Que Não Foge à Luta

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Eu me pergunto: como somos sexo frágil, se sempre desempenhamos papéis e funções que demandam, além de força física, de vigor, de disponibilidade, enfim, de sensibilidade para agir? Isso não parece contraditório?

Apesar de taxada como sexo frágil, a mulher tem-se mostrado forte o bastante para encarar os desafios propostos pelo mercado de trabalho com determinação, disposição e muita competência.

.A tal fragilidade que eu prefiro chamar de sensibilidade, faz a mulher capaz de conseguir administrar e literalmente dar conta de um acúmulo de funções cada vez maior.

Além de fazer sozinha aquilo que a maioria acredita ser somente obrigações femininas como cuidar de casa, dos filhos, organizar a família, ainda tem que conseguir fazer o tempo triplicar a seu favor para que as questões familiares não entrem em conflito com questões profissionais e sociais.

Mesmo assumindo suas obrigações e realizando dignamente funções que antes eram delegadas apenas aos homens, não raro, tem de conviver com pessoas preconceituosas que ainda acreditam que “lugar de mulher é no fogão”.

As responsabilidades e a carga de trabalho tornam-se cada vez maiores, parece que nunca param de chegar funções e tarefas; antes eu tinha um lar, agora eu tenho uma carreira, uma empresa, um papel social… acho até que toda mulher é meio malabarista por natureza.

Mas o problema é que muitas mulheres sentem-se angustiadas frente a tantas atribuições, algumas enfrentam enorme sentimento de culpa, ao perceberem que setores de sua vida não recebem tanta atenção como gostariam.

Os conflitos começam quando os filhos carecem de dedicação, o marido deseja uma mulher atraente e atenciosa, o chefe exige uma profissional competente, as amigas a querem  mais presente e você, apesar de fazer tanto esforço, ainda acha que não dá atenção devida para sua família, que não tem tempo para se cuidar; é quando, então, o caos se estabelece.

E aí, neste momento, sim, pode parecer uma mulher um tanto fragilizada, pois ela quer mesmo dar conta de tudo, não sentir culpa e nem viver com tantas pressões. Neste momento aparece o medo, a insegurança, a fragilidade, o que é natural, já que não somos de ferro. Ninguém pergunta como pode nos ajudar…

Talvez – quem sabe – seja a hora de reconhecer a necessidade de dividir responsabilidades com outras pessoas, compartilhar as dores, as dúvidas, procurar entender que possuímos limites e estes precisam ser respeitados, porque, senão, a gente pira.

Repensar os papéis, fazer um planejamento, reconsiderar o que é importante em sua vida. Avaliar onde estar e aonde quer chegar, pois assim saberá colocar o que é importante e primordial em lugar de destaque e não terá medo de se desvincular do que é desnecessário para que volte a ter equilíbrio.

Uma boa sugestão é dedicar um tempo para respirar, sair um dia com as amigas para um café, um bate papo, caminhar, ter um dia de folga  somente para você.

Afinal de contas, somos mulheres e sempre vamos reinventar a nossa vida. Somos especialistas nisso.

“Por isso não provoque é cor de rosa choque”.

Grande beijo!

Claudia Diás é Corretora de Seguros, Personal e Professional Coaching, Practtioner em Programação Neurolinguística, Consultora de Bem-Estar, Instrutora e Facilitadora de Treinamento Motivacional e Comportamental e escreve às terças-feiras no Blog do Corretor. www.claudiadiasconsultoria.com.br

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JORNALISTA

Emmanuel Ramos de Castro
Amante da literatura, poesia, arte, música, filosofia, política, mitologia, filologia, astronomia e espiritualidade.

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