Vencedora pela cultura da informação

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Por Claudio Borges | Artigo

A evolução dos sistemas de informação e quantidade atual de dados disponíveis é enorme e de crescimento exponencial na nossa sociedade. Acordamos todos os dias e invariavelmente estamos acessando o celular para checar a agenda, procurando um endereço, o melhor caminho até o trabalho, solicitando transporte, checando o clima, aferindo os batimentos cardíacos, a oxigenação sanguínea, verificando onde iremos almoçar, pedindo as compras do supermercado, namorando, fazendo reuniões etc. A internet das coisas será mais um salto para os dados.

Seria chover no molhado descrever o quanto é essencial capturar esses dados e transformá-los em informações relevantes para qualquer ramo de negócio. Se no passado a empresa ganhadora era aquela com maior eficácia de processos e eficiência produtiva, com melhor rede logística e de supply chain e de melhor criação de marketing, hoje as grandes vencedoras são aquelas que conseguem organizar e interpretar os dados de forma rápida, assertiva e verdadeiramente em prol do seu negócio.

Partindo das análises setoriais e macroeconômicas, análises de demografia e perfil de consumo, pesquisas de personas e suas necessidades, os executivos modernos, tem traçado negócios cada vez mais adequados e com rampas aceleradas de crescimento. Chegará o tempo quando essas análises serão feitas por super IA’s e, através do imenso repositório existente, as dispersões e erros serão cada vez menores.

A introdução da inteligência artificial (IA) no cenário descrito acima tem sido fundamental para transformar a avalanche de dados gerada diariamente em insights valiosos e estratégias de marketing eficazes. A IA não apenas facilita o processamento e a análise de grandes volumes de dados em tempo real, mas também possibilita uma compreensão mais profunda do comportamento e das preferências do consumidor. Isso abre portas para uma personalização sem precedentes nas estratégias de marketing, indo muito além das análises tradicionais.

Com a IA, as empresas podem automatizar a segmentação de público, criando campanhas de marketing altamente direcionadas que falam diretamente com os interesses e necessidades individuais dos consumidores. Isso significa que a publicidade pode ser mais relevante e envolvente, levando a taxas de conversão mais altas e a um ROI (Retorno Sobre Investimento) melhorado e melhor relação LTV (Lifetime Value) /CAC (Custo de Aquisição de Clientes).

Além disso, a IA contribui significativamente para a previsão de tendências de mercado e comportamento do consumidor através de modelos preditivos. Esses modelos utilizam os dados históricos e atuais para prever futuras ações dos consumidores, ajudando as empresas a se anteciparem às demandas do mercado e a adaptarem suas estratégias de marketing e de produto de maneira proativa. Construir um produto atualmente baseado somente nos recursos internos disponíveis é olhar pelo retrovisor a queda no abismo.

A IA também tem um papel crucial no atendimento ao cliente, através de chatbots e assistentes virtuais, proporcionando experiências ao cliente mais satisfatórias. Esses sistemas usam processamento de linguagem natural (PLN) para entender e responder às consultas dos clientes de forma rápida e precisa, disponível 24 horas por dia, sete dias na semana. Isso não apenas melhora a satisfação do cliente, mas também libera recursos humanos para focar em tarefas mais complexas e estratégicas.

Em suma, a inteligência artificial está remodelando o mundo dos negócios, oferecendo oportunidades inovadoras e eficientes para entender e atender os consumidores, antecipar tendências e otimizar operações, colocando as empresas que adotam estas tecnologias na vanguarda de seus setores.

No caso da Leve Saúde, iniciamos uma cultura baseada em dados já na sua ideação, portanto temos investido em estruturação de dados e informações, capacitação e desenvolvimento de recursos que utilizem as ferramentas mais modernas em análises complexas e em grande quantidade. Contudo, essa cultura não se constrói em pouco tempo e sem esforço. Os nossos líderes estimulam as análises e debates entre nossos colaboradores constantemente. Entendemos verdadeiramente que a melhor estrutura de informações advém da escolha assertiva e do modelo adequado de captura e tratamento dos dados, e para isso é necessário o conhecimento do negócio como direcionador e fiel da balança decisória.

Estamos conscientes que demos apenas os primeiros passos e que há muito o que fazer nessa jornada, principalmente no ambiente tão delicado, regulado e competitivo como a saúde suplementar.

E sua empresa já começou? Ressignifique seu modelo de negócio antes que ele fique pelo caminho. Construa uma nova empresa enquanto há disponibilidade de recursos para financiamento do novo.

Claudio Borges é Chief Sales Marketing Officer (CSMO) e cofundador da Leve Saúde

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Emmanuel Ramos de Castro
Amante da literatura, poesia, arte, música, filosofia, política, mitologia, filologia, astronomia e espiritualidade.

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